sexta-feira, 14 de julho de 2017

Curriculo artistico de Rejane Aquino

Rejane Aquino

Autora de ''Carolina através do espelho'' ( Mondrongo, 2018)

Pós graduanda em Produção de mídias para educação online (UFBA) e em  estudos linguísticos e literários(UCAM). Graduada em letras vernáculas(UEFS). Diretora de comunicação da Associação Confraria Feminina de Poesia e Artes.Integra as seguintes antologias: II Concurso de poesia Prêmio Gastão Guimarães (Fundação Egberto Costa, 2016),Prosa e Verso , organizada por Luis Pimentel  (Oficina de criação literária - 9ª Feira do Livro – Festival Literário e Cultural de Feira de Santana-BA – 2016), Confraria Poética Feminina: além da estampa, organizado por Ana Carolina Cruz de Souza (2017),Agenda Poética da Confraria Poética Feminina , organizada por Palmira Heine, Semeando Verso- Antologia de Novos Autores brasileiros (Academia Nacional de Poesia, 2017), II Antologia de Poesia Brasileira Contemporânea ‘’ Além do céu, além da Terra’’- editora Chiado    ( 2017),I Concurso de Poesia Adauto Borges (Associação Batista de Ação Social, 2017),III Prêmio Concurso de poesia Godolfredo Filho (Fundação Egberto Costa, 2017). Outras carolinas: Mulherio das letras Bahia ( Penalux, 2017),Gotas Poéticas –Editora Darda, organizada por Palmira Heine-2018
Marielle's – Organizada por Adri Carvão -Editora Scenarium, SP (2018)
5.º Prêmio SFX de Literatura 2017 ( JA cursino e editores- 2017)
O Sarau: 12 poetas viscerais recitando na boca da noite (Mondrongo, 2017)Classificada nos seguintes concursos literários:Concurso Nacional de Novos Poetas- Poetize (Vivara Editora, 2017),Concurso Literário de Itaporanga (Fundação José Francisco de Souza, PB, 2017),Concurso Nacional Sarau Brasil (Vivara Editora, 2017).Possui textos publicados em blogs como Revista Graduando, De mim, Confraria Poética Feminina e nas fanpages Academia Nacional de Poesia,  Pé de Poesia, Literatura e outras poéticas Baianas e nos sites Curto Conto,  Escrita - Biblioteca Virtual de escritores  e Academia Nacional de Poesia, Confraria Poética FemininaAutora dos blog Rejane Aquino (demim2.blogspot.com.br) e Entre Discursos (entrediscursosnet.blogspot.com.br/)  Contato: (nannyreas@hotmail.com)

quinta-feira, 25 de maio de 2017

(In)suficiência, de Rejane Aquino

(In)suficiência

Quando o arrependimento chega
pelo abandono
do amor,
já não basta...
Não bastam as flores,
não bastam as palavras,
já não basta o olhar na retina,
Não bastam as lágrimas.
O que resta é o abandono,
o momento do não.
Toda lembrança de felicidade é encoberta
pela dor do adeus e
do inesperado abandono.
Não bastam as flores,
não bastam as palavras,
já não basta o olhar na retina,
não bastam as lágrimas.
O que fica, querido,
são tentativas vãs
e frustantes para o seu coração.
Já não bastam as lágrimas!

Rejane Aquino

terça-feira, 16 de maio de 2017

Poema de Rejane Aquino

''Além do Terra, além do céu- Antologia de Poesia Contemporânea Brasileira'' 
Volume II
Seleção de Gonçalo Martins
Organização: Mayara Facchini
Chiado Editora



sexta-feira, 5 de maio de 2017

Rejane Aquino na antologia do Concurso Nacional de Poesias Adauto Borges ( livro digital gratuito)

A antologia do Concurso Nacional de Poesias Adauto Borges está em forma de livro digital gratuitamente. Faço parte da obra, espero que apreciem. 
Segue o link - Página 38


https://abasfeira.blogspot.com.br/2017/05/antologia-do-concurso-de-poesias-poeta_1.html

Poema do dia

A voz da minha bisavó ecoou
criança
nos porões do navio.
Ecoou lamentos
de uma infância perdida.
A voz de minha avó
ecoou obediência
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe
ecoou baixinho revolta
no fundo das cozinhas alheias
debaixo das trouxas
roupagens sujas dos brancos
pelo caminho empoeirado
rumo à favela.
A minha voz ainda
ecoa versos perplexos
com rimas de sangue
e
fome.
A voz de minha filha
recolhe todas as nossas vozes
recolhe em si
as vozes mudas caladas
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha
recolhe em si
a fala e o ato.
O ontem- o hoje- o agora.
Na voz de minha filha
Se fará ouvir a ressonância
o eco da vida-liberdade.

(Conceição Evaristo)

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Reminiscência , Poema de Rejane Aquino

Reminiscência

            Para Radimile Oliveira




Não há esquecimento 
quando se ver lágrimas nos olhos.
Não há esquecimento 
quando a saudade bate à porta .

O rímel, o tocar nas campainhas, as carreiras,
os risos, os amigos, os amores
e o cadarço.

Nenhuma liga há entre o rímel e 
o cadarço   
              [ de forma aparente]
Porém maior que a aparência é o bem querer.


o rímel e o cadarço
são elos distintos
   [e semelhantes]
que se levam pela a vida.

Não há esquecimento 
quando se tem afeto,
quando se tem afago 
quando há reminiscências
e acima de tudo isso, 
quando se tem amor.


Rejane Aquino




Imagem: Google

segunda-feira, 27 de março de 2017


Poema ''Sangria''

Sangria

Há sangue nas mãos
da mídia que mascara,
titubeia e manipula.
Há sangue nas mãos
das leis
que prendem o inocente e
liberam o bandido.
Há sangue nas mãos dos pais
que todos os gostos
a seu filho faz.
Não lhes apresentam o "não"
e no final, choram
pelo fato do amorzinho
não saber os limites
do sim e do não.
Há sangue nas mãos
de policias
que pelo do cafezinho
liberam
o que vai matar, estuprar ou roubar
na esquina adiante.
Há sangue nas mãos do preconceituoso
que de forma deleitosa
leva o outro à forca,
todos os dias.
Há sangue nas mãos do médico omisso,
do politico corrupto,
do religioso que mente e
do Brasil que se deita
em berço esplêndido
eternamente...
Há sangue, agonia e caos,
inclusive nas mãos hipócritas que tecem esse poema.
Rejane Aquino

terça-feira, 21 de março de 2017

POEMA DO DIA

Congresso Internacional do Medo



Provisoriamente não cantaremos o amor,

que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.

Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,

não cantaremos o ódio, porque este não existe,

existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,

o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,

o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,

cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,

cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.

Depois morreremos de medo e

 sobre nossos túmulos nascerão flores

amarelas e medrosas.


(Drummond)

sexta-feira, 10 de março de 2017

Poema do dia

Esta Gente



Esta gente cujo rosto 
Às vezes luminoso 
E outras vezes tosco 

Ora me lembra escravos 
Ora me lembra reis 

Faz renascer meu gosto 
De luta e de combate 
Contra o abutre e a cobra 
O porco e o milhafre 

Pois a gente que tem 
O rosto desenhado 
Por paciência e fome 
É a gente em quem 
Um país ocupado 
Escreve o seu nome 

E em frente desta gente 
Ignorada e pisada 
Como a pedra do chão 
E mais do que a pedra 
Humilhada e calcada 

Meu canto se renova 
E recomeço a busca 
De um país liberto 
De uma vida limpa 
E de um tempo justo 

Sophia de Mello Breyner Andresen

sexta-feira, 3 de março de 2017

Poema de Romildo Alves para Rejane Aquino

RETRATO (EXCEPCIONAL)


Sim, uma mão
estirada ao longo do percurso.
Não foi por súplica minha,
parelhou-me em um trecho despretensioso
e estendeu-se, ofereceu-se.

Há razões para se aceitar ou recusar,
mas estas não se manifestaram.
Retribui-lhe o gesto
e suspeitei que aquilo poderia ser amizade
palavra, substantivo comum
e tão incomum como a certeza das frutas
na confusão das estações.

O salto:
Não cumprimos protocolos de competidores.
Não há competição entre amigos,
só o desejo de descobrir, somar
e sinonimizar a vida ao que é de fato, vida.

Romildo Alves

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Jesus, o plano perfeito

https://www.youtube.com/watch?v=OtDvlKRgJrc

Jesus, o Plano Perfeito
Renascer Praise
  

Um plano pra salvar, um pacto pra selar
Silêncio no céu
Resgate e salvação encheu seu coração
Ele nem hesitou
No palco do amor, o autor anunciou
A vida e salvação
Tudo que ele fez foi obedecer
O plano que Deus escreveu

E quando a minha história parecia ter chegado ao fim
A sua graça me alcançou
E quando tudo parecia estar perdido naquela cruz
O seu sangue me libertou (me libertou)

Jesus, o plano perfeito
Mistério da graça que me transformou
O Seu nome é Jesus, nome sobre todos
Veio pra salvar, ele me salvou!

Um plano pra salvar, um pacto pra selar
Silêncio no céu
Resgate e salvação encheu seu coração
Ele nem hesitou
No palco do amor, o autor anunciou
A vida e salvação
Tudo que ele fez foi obedecer
O plano que Deus escreveu

E quando a minha história parecia ter chegado ao fim...

Jesus, o plano perfeito

Ele pagou o preço da minha salvação
Ele pagou
Jesus
Cordeiro de Deus tira o pecado do mundo
Pagou o preço da minha salvação
Jesus

Jesus, o plano perfeito
Mistério da graça que me transformou
O seu nome é Jesus, nome sobre todos
Veio pra salvar, ele me salvou! (Te adoramos!)

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Não é mais aquela presença infame
Que me persegue.
Chegou o novo,
aquele principe que pedi
a Deus.

Não veio em cavalo branco,
Mas veio lindo,
Sereno, calmaria. 

Calmaria tão inebriante
Que se tornou tufão,
Furacão. 

Te pulso,
Pulso,
pulso....
E, na pulsação
Do novo,
Abandono o velho
E me embriago
No mais lindo presente
De Deus.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Leia poesia


Poema ''Cotidiano'' de Rejane Aquino

Cotidiano


Desde quando ?
Desde quando a grosseria servirá?
Desde quando a grosseria servirá de café?
Desde quando a grosseria servirá de café todo dia?

Desde quando a grosseria servirá de café?

Desde quando a grosseria servirá?

Desde quando ?

A xícara transborda!


Rejane Aquino




Imagem: Google

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Amar, de Florbela Espanca

Amar!

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...




quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Poema de Rejane Aquino para Rita Queiroz



Retrato II.I

Para : Rita Queiroz

(...)Há um canibal que berra daqui
Para ali.
Palavra pulsante que me extravasa
para o mundo,
rasgando e devorando
lembranças, fantasias e fantasmas
que se atravessam por dentro
de mim.

Tudo grita, mas sou mansa, calmaria!
...
Tudo grita e os canibais
que se achegam
se labirintam aqui dentro
e lá fora.
Tudo grita!
E aqui dentro: vertigens,
pulsações e cicatrizes.
As palavras abrem portas e aqui dentro, um mundo de abrigo e um léxico que me labirinta.

Mini conto de Rejane Aquino

Era uma vez, um pai .Era uma vez, uma filha. Era uma vez, um bandido. E, por fim, o nunca mais.



Rejane Aquino



Imagem: Google imagens

Rejane Aquino recita em Sarau da Academia Feirense de Letras




segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Poema de Rejane Aquino para o grupo '' O sarau''

A amizade é uma mulher linda, caridosa
e complexa.
Pela noite, sai destemida abraçando os fracos,
Pela manhã, ela brilha e revela o seu sorriso largo.

Toda vestida de branco percorre a mulher
Caminhos conturbados em busca de prumo
E de paz, abraça os fracos.

Outra vez, troca o vestido e como que para matar
Injeta saudades a todos que se apartaram
Do calor do abraçar.


Um dia, seu amigo cometeu um erro
E desnuda saiu correndo esquecendo o julgar,
Pois amigo de verdade,
Só se lembra de amar.

No caminho e entrelinhas,
A mulher encontrou a poesia.
Poesia tão contagiante que não
Parava de abraçar...
Um, dois, três ...e por ai vai...
A poesia jamais encontrava ‘’não’’
E por todos, por ela se  deixavam encontrar.

Na mistura e na caminhada, se deu ‘ O sarau’’
Amigos que na levada e  pela doce caminhada
Se viram embalados na roda dos sonhos
Que a poesia os guiou.

Amizade e poesia, eternos goles de amor.

Que seja sempre luz, que seja sempre amor,
que seja sempre mar,
Abraços e corações a sonhar.

Sempre, sempre esse sarau seja mesmo
Um carnaval de abismos, saudades,
Abraços, sorrisos ,
lágrimas, canibalismos
Espelhos e um cavalos a galopar
Cavalos que conduzam a amizade e a poesia
A todos que a todos que amam
E sabem se eternizar.
                                             

Rejane Aquino



Poema de Rejane Aquino para Rita Queiroz

Retrato II.I
Para Rita Queiroz
As palavras abrem portas
Para horizontes distintos,
Todos lindos!
Filologia, confraria, a vida em si...
Há um canibal que berra daqui
Para ali.
Palavra pulsante que me extravasa
Para o mundo,
Rasgando e devorando
lembranças, fantasias e fantasmas
Que se atravessam por dentro
De mim.
Tudo grita, mas sou mansa, calmaria!
Uma mulher que grita versos
e transpira filologia.
Mais de perto, uma menina de luz,
Onde de gabaritada professora
Se torna abrigo
de amor.
Tudo grita e os canibais
Que se achegam
Se labirintam aqui dentro
E lá fora.
Tudo grita!
E aqui dentro: vertigens,
pulsações e cicatrizes.
As palavras abrem portas e aqui dentro, um mundo de abrigo e um léxico que me labirinta.
Rejane Aquino

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

(Trecho de Tabacaria, de Fernando Pessoa)


Tabacaria, de Fernando Pessoa ( Trecho)

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo.
que ninguém sabe quem é
( E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes
e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Mini biografia Rejane Aquino

Rejane Aquino


Professora de língua e literatura portuguesa. Diretora de comunicação da Associação ‘’Confraria Feminina de Poesia e Artes’’. Membro do grupo ‘’O Sarau’’. Classificada no Concurso Nacional de Novos Poetas- Poetize (2017).‘’Participante da antologia do II Concurso de poesia Prêmio Gastão Guimarães (2016) e das coletâneas Prosa e Verso, organizada por Luis Pimentel ( IX Feira do livro de Feira de Santana -2016) e Confraria Poética Feminina: além da estampa (no prelo). Tem textos publicados em blogs como ‘’Revista Graduando’’ e ‘’De mim’’ e páginas no facebook ‘’Academia Nacional de Poesia’’, ‘’ Pé de Poesia’’, ‘’Literatura e outras poéticas Baianas’’ e nos sites ‘’Curto Conto’’,’’Escrita - Biblioteca Virtual de escritores’’ e‘’Academia Nacional de Poesia’’. Comentarista e revisora da segunda edição do livro ‘’A Biblioteca e o Segredo do Quarto livro’’, de Redivaldo Ribeiro. Autora do prefácio do livro ‘’Flor Imortal’’, de Gaspar Medrado (no prelo).Comentarista do livro " A Poesia da Língua", de Palmira Heine.  Se apresenta em eventos literários. Edita o blog "De mim" (demim2.blogspot.com.br) Contato: (nannyreas@hotmail.com). Tem interesse nas diversas modalidades artísticas.