segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Não é mais aquela presença infame
Que me persegue.
Chegou o novo,
aquele principe que pedi
a Deus.

Não veio em cavalo branco,
Mas veio lindo,
Sereno, calmaria. 

Calmaria tão inebriante
Que se tornou tufão,
Furacão. 

Te pulso,
Pulso,
pulso....
E, na pulsação
Do novo,
Abandono o velho
E me embriago
No mais lindo presente
De Deus.

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